Estive em POA nos dias 14, 15 e 16 para participar do Congresso da APPOA. O tema:
A n g ú s t i a
É impossível desconhecer a angústia. Ela se enlaça com o mais precioso do sujeito: a vida ou a morte, o mais íntimo e o mais incompreensível. Há muito que nossa cultura lida com ela, representando-a desde as artes, passando pela religião, a filosofia e as ciências mais diversas. Sem falar na literatura, na qual o “Estranho” (Das Unheimliche) é uma de suas figurações mais fortes. Nesta, a ficção nos traz narrativas em que o estrangeiro e o familiar põem em questão todas as dimensões de certeza. A conhecida angústia, assim, revela sua face indecifrável. A posição da APPOA foi a de trabalhar a temática da angústia e suas implicações na clínica e na cultura nos possibilitou dois anos de leituras e discussões – que passaram pela literatura psicanalítica, médica, filosófica, literária, assim como por estudos de casos clínicos, das políticas públicas, da história e da sociedade atual. A preparação do tema, em grupos de estudos, jornadas diversas e publicações de textos, culminam, enfim, com este Congresso. Nosso objetivo é ampliar o debate, dialogando com outras áreas da ciência e da arte, com psicanalistas de outros estados e países e com todos os que desejarem participar.
É impossível desconhecer a angústia. Ela se enlaça com o mais precioso do sujeito: a vida ou a morte, o mais íntimo e o mais incompreensível. Há muito que nossa cultura lida com ela, representando-a desde as artes, passando pela religião, a filosofia e as ciências mais diversas. Sem falar na literatura, na qual o “Estranho” (Das Unheimliche) é uma de suas figurações mais fortes. Nesta, a ficção nos traz narrativas em que o estrangeiro e o familiar põem em questão todas as dimensões de certeza. A conhecida angústia, assim, revela sua face indecifrável. A posição da APPOA foi a de trabalhar a temática da angústia e suas implicações na clínica e na cultura nos possibilitou dois anos de leituras e discussões – que passaram pela literatura psicanalítica, médica, filosófica, literária, assim como por estudos de casos clínicos, das políticas públicas, da história e da sociedade atual. A preparação do tema, em grupos de estudos, jornadas diversas e publicações de textos, culminam, enfim, com este Congresso. Nosso objetivo é ampliar o debate, dialogando com outras áreas da ciência e da arte, com psicanalistas de outros estados e países e com todos os que desejarem participar.
Por fim me aproximei de uma grande figura: EDSON L. A. DE SOUZA autor de UMA INVENÇÃO DA UTOPIA - Psicanalista, professor de Artes Visuais , UFRGS e doutor em Psicanálise e Psicopatologia pela Universidade de Paris, autor, entre outros, do livro FREUD (são Paulo, Editora Abril, 2005). Um final de semana e tanto!
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